As marcas e as cores: como utilizar as cores para alavancar o seu negócio

Você já ouviu falar de cores raras? E museu de cores?

Pode parecer estranho, mas isso existe sim. E está bem mais perto do que você imagina.

Coisas como essa sobre vem mostrar o quanto é importante colorir o mundo!

Por isso, continue lendo que vamos falar sobre esse assunto!

 

Coleção de Cores

“As cores falam todas as línguas. ” A frase dita pelo escritor e políticos inglês, Joseph Addison no final do século XVI pode parecer excêntrica. Mas nunca foi tão atual. Em poucas épocas da história da humanidade, as cores tiveram tanta importância como agora.

Estudos abordam suas variadas facetas, grandes marcas as utilizam para suas campanhas de marketing e a indústria investe em novas fórmulas e tecnologia para mantê-las cada vez mais belas e vivas.

A modernidade se encheu de cor. E, tirando o simbolismo que sai do campo conceitual e entra pela prática do dia a dia, as cores realmente refletem todas as nacionalidades.

O que muita gente não sabe é que algumas cores já chegaram a ser extintas. E que muitas cores são raras e desconhecidas da maioria das pessoas.

Existe até mesmo uma coleção que contém os exemplares mais raros do mundo.

 

Um acervo de tons

A coleção está guardada no Centro Straus de Conservação e Estudos Técnicos nos Museus de Arte de Harvard e leva o nome “Coleção Forbes de Pigmentos”. A maior parte das cores presentes foi reunida pelo professor Edward Forbes, diretor do museu de arte Fogg, da universidade, no início do século XX.

É formada por cores de vários lugares ao redor do mundo, do Japão à Pérsia, compradas ou doadas a Forbes.

Em 2005, o acervo recebeu mais cores e tinturas. São tintas tradicionais da Austrália e pigmentos usados por artistas como Mark Rothko e Jackson Pollock, por exemplo, e o VantaBlack 2.0, um “ultra-preto” licenciado com exclusividade para o escultor britânico Anish Kapoor. Outro destaque é o YinMan Blue, extraído do núcleo metálico de uma molécula de ítrio, irídio e manganês.

O acervo está disposto em prateleiras e as cores são organizadas por tonalidade.

Essa coleção é citada no livro “Um atlas da cor rara e familiar” de autoria de Victoria Finlay, Pascale Georgiev, Narayan Khandekar, Capucine Labarthe e Kingston Trinder. A obra compila mais 2500 tonalidades raras e comuns presentes na coleção.

Além de contar a história da coleção e falar sobre a relação de artistas com as cores, o livro traz algumas curiosidades, como capítulos exclusivos onde aborda as cores: vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, roxo, marrom, preto, branco e metálico.

Além disso, fala sobre peculiaridades das cores, como as tóxicas. Essas são assim chamadas por serem coletadas de locais perigosos. O pigmento branco Asbestine era feito de asbesto, causador de câncer no pulmão; outras substâncias brancas eram feitas à base de chumbo e zinco, também tóxicos.

Existem cores muito raras, algumas até extintas. O Amarelo Indiano, por exemplo, veio da urina de vacas que comem folhas de mangueira. Já o Marrom Múmia era extraído de corpos mumificados do Egito e foi visto em Londres pela última vez na década de 20.

 

Colorir o mundo é coisa séria!

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